http://www.caradvice.com.au/486623/phevs-an-illogical-end-point-says-volkswagen/
PHEVs an illogical end point, says Volkswagen
(...)
“Plug-in hybrids will be a continued way forward… but in the long run, as PHEVs are a call for two engine types carried with you, it’s not a logical end place to go for,” Volkswagen AG board member Jurgen Stackmann told Australian media in Paris last week.
“What we see moving forward is a full electric range of 460 kilometres basically gives you everything at once… and it will be a non-question mark mobility answer.”
(,,.)
For its part, Volkswagen says it will launch a brand-new pure electric model by 2020 with a 600km range, priced the same as a diesel Golf. This car was previewed last week in Paris by the I.D. concept. It will be the first of many cars based on its new electric-only MEB common-module architecture, with batteries in the floor and the motor on the rear axle.
Nota pessoal: é quase inacreditável que a VW se coloque em bicos de pés em relação aos híbridos e híbridos plug-in. Primeiro o diesel, que só ele era solução para o CO2, depois puseram-se a aldrabar. Depois eram os híbridos que não serviam, fizeram alguns para efeitos de vapourware (tipo Jetta hybrid e outros que encontraram o insucesso), depois eram os plug-in que claramente eram melhores. Agora isto! Para quem não sabe fazer motores este discurso é evidente.
E reparemos bem nos 600km de autonomia prevista para 2020, só pode ser NEDC...que para o ano vai desaparecer. Prémio Nobel para o marketing. Daqui a dois anos, o que será, VW? Ah, já sei, a Toyota terá construído o híbrido nº12 milhões, frugal, fiável e versátil.
Branca de Neve só 30% são minha autoria...
Planeta:
Estão a querer "limpar a cara" da fumaceira ...
Nunca gostei da VW agora ainda muito menos.
Mas curiosamente é a VW que mais carros eletricos (entre EVs e PHEV) vende na Europa... para mim foi uma surpresa:
Top 10 plug-in cars sold in Europe (first half of 2016):Renault Zoe: 11.872Mitsubishi Outlander PHEV: 11.176Nissan Leaf: 10.927Tesla Model S: 6.834Volkswagen Golf GTE: 5.694Volvo XC90 T8: 4.995BMW i3: 4.886Volkswagen Passat GTE: 4.635Mercedes C350e: 4.305Volkswagen e-Golf: 3.904
Mas todos os grandes Fabricantes sabem que os híbridos são para a fase de transição. Assim como os EVs de baterias fixas. Estamos muito no inicio dessa transição. Arrastar um motor de combustão interna em simultâneo com todo o sistema electrifico é tão ridículo como arrastar uma enorme bateria para garantir a desejada autonomia. Mas para já é o que nos é proposto a preço elevado.
O futuro, que levará a massificação, são os EVs de baterias amovíveis e os EVs com extensor de autonomia recorrendo a células de combustível. A não ser que surja uma outra forma revolucionária de abastecer os automóveis. Mas de qualquer forma é necessário seguir a lista de tecnologias e rentabilizar cada uma no seu devido tempo.
Mas devido as implicações económicas e sociais (com milhões de pessoas a depender da industria automóvel), essa massificação ainda está longe e tem de ser progressiva. Até lá os EVs continuaram a ser comercializados a preços elevados, (muito elevados), para que só seja acessível a alguns...
Afonso Henriques: (...) Mas todos os grandes Fabricantes sabem que os híbridos são para a fase de transição. Assim como os EVs de baterias fixas. Estamos muito no inicio dessa transição. Arrastar um motor de combustão interna em simultâneo com todo o sistema electrifico é tão ridículo como arrastar uma enorme bateria para garantir a desejada autonomia. Mas para já é o que nos é proposto a preço elevado. (...)
Nem tudo o reluz é ouro, e nem todos os tipos de carro servem para tudo.
Híbridos - fase de transição?...
Se uma transição implica um arranque, uma estabilização e um posterior declínio, acho que ainda é cedo para estarmos na iminência de ver os híbridos perderem quota.
Aliás, os híbridos ainda são uma parte ténue dos 90% (e mais) de carros fumarentos vendidos hoje em dia.
A haver um futuro para os carros com motor térmico, ele passa obrigatoriamente pela hibridização! Porque só assim se consegue mitigar as perdas que tornam insustentável o seu uso.
A meu ver, a VW está a atalhar, ou seja, ter motores eficientes eléctricos e a gasolina a funcionar em conjunto não é fácil, a Toyota levou uma serie de anos a "inventar a roda" acredito que tenha as patentes respectivas. O mais comum de ver nas outras marcas são caixas automáticas e o motor eléctrico a funcionar num eixo e o térmico no outro, claro que os consumos não são grande coisa, dessa forma não podem ser.
Portanto, é muito mais fácil ir directo para EV, só que há duas temáticas por resolver:
1 - Armazenar energia em baterias em quantidades para 460km é caro e não fica mais barato se comprado aos milhões
2 - é preciso que sejam super condensadores para poderem ser carregadas em 5 minutos, é que 50 carros destes a ir á bomba encher e ficar lá uma hora cada um não é praticável no mundo real, ( É que nem toda a gente tem garagem para poder carregar em casa)
Telmo Salgado:Se uma transição implica um arranque, uma estabilização e um posterior declínio, acho que ainda é cedo para estarmos na iminência de ver os híbridos perderem quota.
Sem dúvida.
O arranque é mérito da Toyota, mas ainda não chegamos a estabilização
Telmo Salgado: Aliás, os híbridos ainda são uma parte ténue dos 90% (e mais) de carros fumarentos vendidos hoje em dia.
Acredito que nos próximos 10 anos isso mude muito a favor dos hibridos e EVs.
Daniel Miranda:A meu ver, a VW está a atalhar, ou seja, ter motores eficientes eléctricos e a gasolina a funcionar em conjunto não é fácil, a Toyota levou uma serie de anos a "inventar a roda" acredito que tenha as patentes respectivas. O mais comum de ver nas outras marcas são caixas automáticas e o motor eléctrico a funcionar num eixo e o térmico no outro, claro que os consumos não são grande coisa, dessa forma não podem ser.
Gostava de saber a duração dessa patente.... O sistema da toyota é o melhor, mas até quando será exclusivo?
Daniel Miranda: Portanto, é muito mais fácil ir directo para EV, só que há duas temáticas por resolver: 1 - Armazenar energia em baterias em quantidades para 460km é caro e não fica mais barato se comprado aos milhões
Duas grandes verdades...
Os EVs são tecnicamente muito mais simples. E o lítio vai aumentar de preço com uma maior procura.
Daniel Miranda:2 - é preciso que sejam super condensadores para poderem ser carregadas em 5 minutos, é que 50 carros destes a ir á bomba encher e ficar lá uma hora cada um não é praticável no mundo real, ( É que nem toda a gente tem garagem para poder carregar em casa)
E na verdade a rede eléctrica actual nem tem capacidade para todas as pessoas que podem carregar em casa. Nem metade. É necessário tempo para permitir essa adaptação. É por isso que a Toyota, depois de ter os seus híbridos já bem lançados, já está a pensar nos pós-híbridos... Já ouviste falar do Mirai?
É claro que haverá lugar para os EVs... Tanto nesta fase como na seguinte.
Nesta fase, seduz-se os consumidores com aumentos progressivos de autonomia. Não pela evolução tecnológica, mas pelo "tamanho" das baterias. O que é completamente absurdo, mas funciona para a progressividade necessária. Mas fará sentido arrastar uma bateria de 60kWh todos os dias, para usar essa autonomia adicional esporadicamente? e o custo de substituição de uma tão grande bateria?
A VW sabe (como os outros sabem) que a solução para os EVs é as baterias amovíveis por módulos standard.
O conceito já é antigo e consiste em equipar os EVs com, por exemplo, módulos de baterias, encaixados por baixo, por exemplo com 20 kWh cada. Que fará 100km ou pouco mais. O suficiente para as viagens diárias da maioria das pessoas. Com carga em casa ou postos públicos.
Mas com a possibilidade de num dia, ou fim de semana em viagem, passar num posto e, num minuto, trocar esse modulo de baterias descarregado, por um carregado e seguir viagem. Assim resolvesse o problema da recarga rápida. Um minuto por cada 100km.
Carros maiores podem ter a possibilidade de montar em simultâneo, dois ou três desses módulos para usar em sequência... Podendo andar a semana toda com apenas um, e montar os outros para os passeios de fim de semana e férias. Com a possibilidade de substituir apenas o descarregado... enfim... tão simples. Até no caso de ficar sem bateria na estrada... basta o serviço de assistência levar um modulo carregado.
E nem vale a pena pensar em mecanismos complicados para trocar de bateria... um vulgar porta paletes manual, com um suporte adaptado, serve perfeitamente.
Talvez o mais complicado é criar um modulo standard para todas as marcas. O mais provável é ser um por marca e os postos de substituição serem os concessionários.
ok, voltemos a realidade. Enquanto esperamos sentados mais uns anos, temos o novo Opel Ampera-e, carregadinho de baterias... mas finalmente um EV bonito, na minha opinião.
É muito mais simples conjugar baterias da ordem dos 40-60 kW, que com a banalização irão baixar drasticamente de preço, com potências de carregamento elevadas, que assegurem em 5-10 minutos o recarregamento das baterias. Vão aparecendo com frequência notícias de desenvolvimentos neste sentido.
O que a VW diz é correto, os Plug-In a longo prazo estão mortos, quando houver soluções para os elétricos ou por via dos carragamentos suer-rápidos, ou por troca de baterias ou outra coisa qualquer, e o preço descer ao nível dos carros convencionais. Tudo bem. O problema é que estamos ainda na fase de crescimento dos híbridos, que não atingou sequer a meia-vida, e onde a VW perdeu o mercado. Os plug-in estão no início e irão ficar por muitos anos, a VW já tem uma oferta razoável e esperemos que não comece a duvidar, senão fica também fora deste barco.
Toyota Prius 4G PHV
Permite-me que discorde do dito "fim dos PHEV" da VW, Luís.
As baterias de tração são cada vez mais compactas. Os atuais híbridos possuem mais de 1kwh de armazenagem, se por pouco mais tiverem alguma capacidade para incorporar energia da rede, são plug-ins por definição!
Aliás, correm rumores que o Prius 5G será plug-in em todas as declinações, caso o mercado responda bem ao recém apresentado PHV...
Luis Neves: É muito mais simples conjugar baterias da ordem dos 40-60 kW, que com a banalização irão baixar drasticamente de preço, com potências de carregamento elevadas, que assegurem em 5-10 minutos o recarregamento das baterias. Vão aparecendo com frequência notícias de desenvolvimentos neste sentido.
O problema é que uma bateria de 60kWh pesa 3 vezes mais que uma de 20kWh.
Quanto ao carregamento, há sempre limitações do caudal (amperagem) fornecido e da capacidade da própria bateria absorver essa energia.
Talvez uma sequência de raios durante uma trovoada sobre o carro faça um carregamento instantâneo...
Quanto ao preço dos carros... sim, está muito inflacionado...
O preço das baterias, obviamente vamos ter menores custos de produção, mas maiores custos com a matéria prima. Seria interessante saber qual a proporção de custo actual de cada uma das partes.